Tumores, também chamados de neoplasmas, ou neoplasias, são alterações celulares que provocam o aumento anormal dos tecidos corporais envolvidos. Eles são considerados benignos quando são bem delimitados, de crescimento lento; e também não reincidem após sua remoção, e nem se espalham. Já os malignos infiltram as células adjacentes, têm crescimento rápido, e podem reincidir e se espalhar pelo organismo, atacando outros órgãos, por via linfática ou sanguínea: são as metástases. Nesse último caso, tais tumores também são chamados de câncer.
Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)
Tumores benignos são constituídos por células bem semelhantes às que os originaram. Isso não acontece no caso dos tumores malignos, uma vez que infiltram outros tecidos e possuem alto índice de duplicação celular. Esse fato permite com que alguns cânceres possuam a capacidade de produzir antígenos. Tal característica pode ser muito útil para o diagnóstico, inclusive precoce, dessas neoplasias; evitando procedimentos invasivos visando este fim. Cânceres também podem apresentar algumas áreas com necrose, ou mesmo hemorragias, e de graus variáveis.
Quanto à nomenclatura, tumores benignos possuem o sufixo “oma”, que segue um prefixo referente ao seu tecido originário. Exemplo: lipoma, tumor benigno do tecido adiposo. No caso dos malignos, sua classificação dependerá da origem embrionária do tecido primeiramente acometido. Exemplos: carcinomas, tumores malignos formados a partir de tecidos de revestimento; e sarcomas, tumores malignos formados a partir de tecidos conjuntivos ou mesenquimais. Vale lembrar que existem exceções.
As causas dos tumores podem ser biológicas, como alterações genéticas ou hormonais, ou mesmo infecções; químicas, como o cigarro; e físicas, como exposição a radiações. O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico. No caso de tumores malignos, há também a quimioterapia e a radioterapia como medidas efetivas para contemplar este objetivo.
Por Mariana Araguaia
Bióloga e especialista em Educação Ambiental