O cigarro é um produto composto por tabaco e diversas outras substâncias químicas, é uma das drogas mais consumidas no mundo. Reconhecido como um dos principais causadores de doenças graves, como câncer, problemas cardiovasculares e respiratórios, o cigarro também apresenta forte potencial de dependência, em razão da presença da nicotina. Há décadas, o cigarro representa um problema global de saúde pública, com milhões de mortes anuais. Seu consumo no Brasil e no mundo é monitorado por autoridades de saúde, que têm implementado medidas para reduzir os impactos do tabagismo na sociedade. 6r5x25
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O cigarro é um produto derivado do tabaco, geralmente enrolado em papel, feito para ser fumado. O tabaco é uma planta do gênero Nicotiana, amplamente cultivada em diversas regiões do mundo. Suas folhas são secas, fermentadas e utilizadas como principal matéria-prima. Apesar de sua popularidade, o cigarro é reconhecido como um dos principais causadores de doenças evitáveis no mundo. A principal substância ativa do cigarro é a nicotina, que atua no sistema nervoso central, causando dependência.
O cigarro contém mais de 7.000 substâncias químicas, sendo muitas delas tóxicas e cancerígenas. Entre os principais componentes estão:
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Existem vários tipos de cigarro, e seu uso está relacionado às preferências dos consumidores e às práticas culturais. Alguns exemplos comercializados atualmente são:
O cigarro faz mal devido à inalação de substâncias químicas tóxicas e cancerígenas, que causam inflamações, danos celulares e comprometem o funcionamento de vários órgãos do corpo. Ele também é responsável por agravar doenças preexistentes e aumentar os riscos de diversas condições graves, como doenças degenerativas.
O uso do cigarro pode afetar diversos sistemas do corpo humano.
Sim, o cigarro é uma das principais causas de morte evitável no mundo, estando associado a cerca de 8 milhões de óbitos anuais, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A dependência causada pelo cigarro deve-se à nicotina, uma substância química que age no sistema nervoso central, liberando dopamina, um neurotransmissor associado à sensação de prazer. Com o tempo, a tolerância à substância leva ao aumento do consumo, enquanto os sintomas de abstinência dificultam a interrupção do hábito.
No Brasil, o consumo de cigarro tem diminuído graças à Lei Antifumo (Lei nº 12.546/2011), que inclui a proibição de propagandas e de uso de cigarro dentro de ambientes coletivos fechados, além de estimular o desenvolvimento de campanhas educativas. Segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência de fumantes reduziu significativamente nas últimas décadas, mas ainda é um problema de saúde pública.
Cerca de 1 bilhão de pessoas consomem produtos de tabaco ao redor do mundo. Em países desenvolvidos, o consumo tem diminuído devido a regulamentações mais rigorosas, como proibições de publicidade, aumento de impostos e campanhas educativas. Contudo, na Ásia e África, o tabagismo continua sendo uma questão crítica, influenciada por fatores culturais e estratégias de mercado da indústria do tabaco.
O tabagismo é considerado uma doença crônica causada pela dependência química da nicotina. Ele afeta não apenas o fumante, mas também os não fumantes expostos ao fumo ivo. Deixar de fumar é um processo desafiador, mas possível, e o tratamento inclui intervenções comportamentais, medicamentos e apoio psicológico.
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O consumo de tabaco remonta a civilizações antigas, com o uso de tabaco documentado há mais de mil anos entre povos indígenas da América, que usavam a planta em rituais religiosos e medicinais. Com a chegada dos europeus ao continente, no século XV, o tabaco foi introduzido na Europa, onde rapidamente ganhou popularidade.
Durante o século XIX, o desenvolvimento de máquinas para enrolar cigarros industrializou a produção e ampliou o alcance do produto. No século XX, o cigarro se tornou um símbolo de status e modernidade, impulsionado por estratégias de marketing. No entanto, a partir da segunda metade do século, a relação entre o cigarro e diversas doenças começou a ser amplamente reconhecida, levando a campanhas de saúde pública e à regulamentação da indústria do tabaco.
Fontes
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BRASIL. Lei Nº 9.294, de 15 de julho de 1996. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9294.htm
HELENA, M. O cigarro e o aparelho respiratório | Entrevista. In: Drauzio. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/drogas-licitas-e-ilicitas/o-cigarro-e-o-aparelho-respiratorio-entrevista/
INCA. Tabagismo. In: gov.br. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/causas-e-prevencao-do-cancer/tabagismo
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Proteger as pessoas da fumaça do tabaco: publicado relatório da OMS sobre a epidemia global de tabagismo, 2023. In: Biblioteca Virtual em Saúde. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/proteger-as-pessoas-da-fumaca-do-tabaco-publicado-relatorio-da-oms-sobre-a-epidemia-global-do-tabagismo-2023/
OPAS/OMS. Tabaco. Disponível em: https://www.paho.org/pt/topicos/tabaco
ZOLIN, B. Pare de fumar: 21 os para largar o cigarro. In: Drauzio. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/drogas-licitas-e-ilicitas/pare-de-fumar-21-os-para-largar-o-cigarro/
Fonte: Brasil Escola - /drogas/cigarro.htm