A embolia pulmonar, também chamada tromboembolismo pulmonar, é um problema grave que ocorre em decorrência da oclusão da artéria pulmonar ou de seus ramos. Normalmente, essa oclusão ocorre por causa de trombos (coágulos de sangue) originados no sistema venoso profundo (veias localizadas mais profundamente) dos membros inferiores (pernas). 5l2x37
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A obstrução da artéria pulmonar leva à interrupção da circulação sanguínea em algumas áreas do pulmão. Isso impede o funcionamento adequado do órgão, afetando diretamente as trocas gasosas, o que leva a uma menor oxigenação do sangue e sobrecarrega o coração.
Existe uma série de fatores de risco para o desenvolvimento de embolia pulmonar. Dentre eles, podemos destacar:
Realização de cirurgias
Traumas não cirúrgicos
Gravidez
Imobilização (pessoas hospitalizadas, por exemplo)
Fraturas ou veias varicosas nos membros inferiores
Trombose venosa profunda prévia confirmada
Terapia com estrógenos (anticoncepcionais e reposição hormonal)
Idade superior a 40 anos.
O quadro clínico de embolia pulmonar é variável e está diretamente relacionado com o tamanho do trombo e com o local onde ele está localizado. Entretanto, alguns sinais e sintomas podem ser citados:
Dispneia (dificuldade para respirar)
Taquipneia (aceleração do ritmo respiratório)
Dor torácica
Tosse
Edema ou dor nas pernas
Palpitação
Síncope (desmaio).
Vale destacar que a dificuldade para respirar e a dor no peito podem aparecer de maneira súbita ou, ainda, surgir ao longo de dias. Os desmaios, geralmente, são raros, porém podem ocorrer em situações mais graves.
Os sintomas do embolismo pulmonar são pouco específicos, por isso um diagnóstico não pode ser concluído analisando-se apenas os sintomas apresentados acima. Para confirmar um caso de embolia, é necessário realização de exames, como radiografia do tórax e eletrocardiograma. Esse último visa a observar sobrecarga no coração.
A embolia pulmonar pode levar à morte, por isso é necessário atenção ao paciente. Quando não tratada, a embolia pulmonar leva a óbito cerca de 30% das pessoas com o problema. Quando o tratamento adequado acontece, o número de mortes cai para uma média de 2% a 8%.
O tratamento de embolia pulmonar varia de um paciente para outro, logo é individualizado. De maneira geral, o tratamento visa a estabilizar o quadro do paciente. Os pacientes mais instáveis devem ser tratados em UTI. Para tratar embolia pulmonar, usam-se anticoagulantes, trombolíticos (usados para dissolver trombos) e, em alguns casos, recorre-se a procedimentos cirúrgicos.
Fonte: Brasil Escola - /saude/embolia-pulmonar.htm